quinta-feira, 22 de junho de 2017

Dioramas. Parece, mas não é.


De 10 pessoas que eu conheço, que gostam de carros antigos, novos ou modificados, pelo menos 8 tem uma ou mais miniaturas de um veículo em sua casa, não importando a escala (tamanho).
Eu não sou exceção, tenho minha pequena coleção de miniaturas que adquiri da década de 90 até os dias de hoje, algumas compradas prontas e outras em forma de kit que foram montadas.
Mas para algumas pessoas, só ter uma miniatura em casa não é o suficiente e assim, elas acabam adquirindo ou criando um diorama para deixar essas suas miniaturas ainda mais chamativas.
Se você não sabe o que é um diorama, aqui vai uma breve explicação:
Diorama é um modo de apresentação artística tridimensional, de maneira muito realista, de cenas da vida real para exposição com finalidades de instrução ou entretenimento.
O termo "diorama" foi inventado por Louis Daguerre em 1822, para um tipo de display rotativo. A palavra significa literalmente: "através daquilo, o que é visto" do grego di- "através" + orama "o que é visto, uma cena".
O primeiro diorama doi criado por Daguerre e Charles Marie Bouton, sendo exposto em Londres em 29 de setembro de 1823. O significado "réplica de uma cena em pequena escala" surgiu em 1902.
Os dioramas são também utilizados por praticantes de modelismo de todo tipo, como parte do seu trabalho, por exemplo, recriando cenas de batalhas históricas em escala diminuta e o ferromodelismo, entre outros.
Eu, pessoalmente prefiro usar em meus dioramas, o plastimodelismo, que seriam carros, barcos, caminhões, motos, etc, feitos de plástico e vendidos em forma de kit para montar, fazendo uso de cola, tinta, estilete e outros materiais, além é claro de muita imaginação.
No caso, hoje, os dioramas podem ser divididos em algumas categorias como:

Vinheta:
Em muitos casos, não é considerado como um diorama, pois é apenas uma cena usada como base para o plastimodelismo em um cenário, por exemplo, um carro andando sobre uma estrada.

Cena horizontal:
É um pouco mais avançado que o primeiro, pois podem ter em sua criação, elementos como árvores, casas, etc, como por exemplo, um carro abandonado em uma garagem.

Cena vertical:
É um diorama mais detalhado, sendo que o plastimodelismo nesse caso, não é o item principal, ele está totalmente integrado ao cenário, como por exemplo um carro em meio a uma floresta cheia de árvores em volta, próximo a um rio e rodeadas por montanhas.

Mas melhor do que ficar escrevendo, é mostrar alguns exemplos de dioramas, mas não vou postar fotos de dioramas de guerra, trens, aviões, pois, como esse blog trata de carros antigos, nada melhor do que apresentar alguns dioramas que contenham carros antigos em sua temática.

Observação:

Conheço e faço parte de alguns grupos de admiradores de miniaturas e muitos membros possuem vários dioramas. Entrei em contato meses antes da criação dessa postagem, com alguns desses membros, através de mensagens, para pedir autorização para divulgar seus trabalhos e não obtive resposta de nenhum deles.
Isso me deixa um pouco chateado, pois dá a impressão de que tenho que ficar implorando por ajuda, sempre que vou fazer uma postagem sobre um determinado assunto.
Isso talvez por que o blog seja recente, com apenas um ano e ainda está chegando as 40.000 visualizações (até o mês 06/2017). Talvez, se fosse algum outro blog famoso, provavelmente seria o contrário e eles estivessem pedindo para divulgar suas obras, mas são ossos do oficio e tenho que realizar essa postagem com ou sem a ajuda deles.
Eu tenho alguns dioramas que fiz, usando materiais recicláveis como latas de refrigerantes, madeira de demolição, palitos de sorvete e caixas de papelão, mas acho muito chato ficar postando meus dioramas, sendo assim, vou postar apenas dois deles. Os dioramas que estão nessa postagem são na grande maioria americanos e de outros países e não adianta ficar me criticando, dizendo que fico só “puxando o saco” e postando fotos dos “gringos” encontradas na internet, pois como já disse acima, quando peço ajuda, os brasileiros parecem que não estão muitos dispostos a ajudar.
As fotos que eu souber o nome do modelista responsável pelo diorama, eu colocarei o nome em baixo da foto, os demais foram encontrados na internet.
Gostaria também de me desculpar por estar um pouco ausente do blog, devido à enorme quantidade de trabalho que estou tendo nesses últimos meses, mas mesmo tendo de deixar o blog em “stand by” por um tempo, num ponto isso é bom, pois significa que se a quantidade de trabalho está aumentando, a situação do país “parece “ estar melhorando...
Mas vamos ao que interessa, a postagem de hoje, os dioramas:

 Acima um dos dioramas que fiz, usando materiais recicláveis como latas de refrigerantes, madeira de demolição, palitos de sorvete e caixas de papelão, etc.

Esse dioramas foi inspirado em um diorama americano que encontrei na internet, porém com algumas modificações.

 Acima uma parte de outro diorama que fiz, inspirado também em outro diorama americano. 

Esse diorama é um posto de gasolina, nessa foto apenas a parte da oficina do posto. 


 Esse diorama é uma obra de um modelista chamado Michael Paul Smith.

Ele usa técnicas de fotografia combinado o ambiente com o diorama. 

Acima, um diorama pronto para ser fotografado. 

 E aqui, a mesma casa, já clicada pelas lentes de sua câmera.

 O mesmo diorama visto de outro ponto, com o autor posicionando a miniatura.

 Mais um diorama dele, observe o realismo capturado por sua lente.

 Para ter uma noção do seu trabalho, aqui você pode ver um diorama antes de ser fotografado. 


 O mesmo diorama, agora, fotografado com a paisagem incorporada. 


E o mesmo diorama visto de um outro ângulo.

 Suas obras são a fonte da minha inspiração. 


Um de seus modelos para usar em seu diorama, um Plymouth Fury 1958, que por sinal, é meu carro favorito. 

 E pelo jeito, o Plymouth é fonte de inspiração para muitos, Acima um Plymouth 1958, diorama inspirado no filme Christine, o carro assassino.

Plymouth 1957, diorama abandonado na floresta.

 Plymouth 1958, diorama inspirado no filme Christine, o carro assassino.

  Plymouth 1958, diorama inspirado no filme Christine, o carro assassino.

Plymouth 1958, diorama inspirado no filme Christine, o carro assassino.

 Plymouth 1958, diorama inspirado no filme Christine, o carro assassino.

  Outro diorama espetacular inspirado em uma cena do filme Mad Max (de 1977).

 Observe o nível de detalhamento desse diorama.

Diorama inspirado no seriado The Dukes of Hazzard.

 Alguns dioramas são tão realista que você vendo em foto, fica até na dúvida se é real ou um diorama.

  Parece mesmo que essa Mercedes está abandonada em meio a floresta.

 Porém, ao se afastar um pouco dá para notar que se trata de um diorama.

Vejam mais alguns dioramas incríveis abaixo: