Muito
bem, chegou a hora de falar sobre um ícone que escreveu seu nome na indústria
automotiva nacional, O Chevrolet Opala.
Há
muito tempo, queria escrever sobre os clássicos nacionais, porém, não é fácil
obter fotos de qualidade e que possam ser postadas.
O
problema é a autoria da foto, mas como todas as fotos desse post eu peguei da
internet, entende-se que são de uso público. Por que escrevo isso? Porque certa
vez, eu compartilhei no face a foto de um Ford Maverick e o dono do carro, após
um certo tempo viu a foto (o carro já não estava mais com ele, havia sido
vendido) e pediu gentilmente que eu retirasse a foto do meu mural, por ter na
foto o rosto dele.
Eu
sinceramente não me incomodo com o fato de alguém colocar uma foto minha junto
ao meu carro na internet (até tem duas fotos onde eu apareço junto do meu
antigo carro antigo num encontro em Campinas SP e a foto continua na internet)
na verdade até acho isso uma espécie de honraria, pois se alguém está
fotografando ou filmando você e seu carro, é por que alguém o admira muito (seu
carro).
Pois
bem, tomei o cuidado de ver cada foto detalhadamente e as que continham rosto,
não incluí. Já as placas dos veículos, foram todas apagadas.
Se
alguém ver esse post e identificar a foto de seu carro e não quiser que eu a
mantenha na postagem, pode entrar em contato que eu retiro a foto, não tem
problema...
O Chevrolet
Opala foi um modelo de automóvel fabricado pela General Motors do Brasil.
Foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela montadora no país,
tendo sido produzido de 1968 a 1992. O Opala foi apresentado ao
público brasileiro no Salão do Automóvel de 1968. A carroceria do modelo da
General Motors foi inspirada no alemão Opel Rekord, mas com estilo e potência
parecidas com a do americano Impala. Não demorou para o carro cair na graça dos
brasileiros e se consagrar como um dos principais clássicos no país.
Fabricado
até 1992, o modelo esteve nas garagens de grandes executivos, além de se tornar
viatura e até ambulância com a versão perua, a Caravan. Passado mais de duas
décadas desde o término de sua produção, o modelo ainda arranca suspiro de
colecionadores e admiradores
Seu projeto
(chamado de 676) demorou cerca de dois anos, sendo apresentado na abertura do
VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 23 de novembro de 1968, já
como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel
Rekord C/Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971,
à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala
Ao
longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por
aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade
paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de
São Paulo, até ao dia 16 de abril de 1992, quando se encerrou, numa
quinta-feira, a sua produção.
Durante
o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções
de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto
luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de
motores da Chevrolet norte-americana.
Essa
mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã,
curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto
componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas inglês,
nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha
e no Brasil nas demais partes do veículo.
Dentre
as qualidades do Opala, é a direção e suspensão macias, sobretudo após as
mudanças feitas nos modelos pós 1980, aliado a isto, o conforto interno, o que
resulta num bom conjunto mecânico. Apesar do tamanho, é um veículo fácil de
conduzir na cidade, e baixa manutenção. Na época do seu lançamento, o carro foi
criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus "irmãos"
americanos, o que foi resolvido anos depois pela filial brasileira.
O carro
foi por um longo período e ainda continua sendo objeto de desejo de muitos
brasileiros, por ser um carro confiável, potente, com torque, confortável e
luxuoso. A fama do Opala o levou para aparições em diversos setores da cultura
brasileira, como filmes, novelas, músicas, séries, livros etc.
Foi
eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
Opala
SS
O Opala
SS foi lançado em 1971 para disputar o mercado de carros
esportivos, e vinha com acabamento esportivo: volante de 3 raios, bancos
individuais, câmbio de 4 marchas no assoalho, rodas esportivas, e pintura
especial com faixas esportivas; em alguns anos também com capô e painel traseiro
na cor preta. O painel vinha com marcador de RPM com escala de 0 a 6000 rpm,
com a faixa amarela sinalizando atenção de 4500 rpm a 5000 rpm e marcação em
vermelho até o final em 6000 rpm — nos motores 250/S, o conta-giros marcava até
7000 rpm.
A versão
SS foi oferecida com 4 portas somente em 1971. Em 1974 ganhou a
opção do motor 2.5 (151) de quatro cilindros, que durou até 1980.
Em 1976 estreava
o motor 250/S com tuchos mecânicos (apenas nesse ano), e taxa de compressão
elevada em 0,7 ponto, o que levou a revista Quatro Rodas a elegê-lo o
carro mais veloz do Brasil, com 190,47 km/h, superando o Dodge Charger da
Chrysler e o Maverick da Ford.
Caravan
Em 1975,
a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão perua, a Caravan. Desenvolvida a partir da carroceria
da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as
mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a
versão Caravan SS, lançada em 1978, onde havia a opção dos
motores 250-S e 151-S.
Comodoro
A
versão topo de linha foi lançada junto com a reestilização completa da linha
Opala em 1975, substituindo o Gran Luxo. O Comodoro trazia diversas novidades,
como o luxuoso interior com apliques de jacarandá e o meio teto de vinil
"Las Vegas", exclusivo para o modelo cupê. Em 1980, foi substituído
pela versão Diplomata, mas permaneceu em produção como versão intermediária até
o encerramento da produção, em 1992.
Diplomata
Para o ano de 1980, o Opala
passou por uma mudança de estilo para se adequar à moda das formas retangulares
dos carros daquela época. A frente e a traseira tinham faróis e lanternas
retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual.
Neste ano também surgiria a
versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo
equiparia a toda a família Opala Diplomata e Comodoro. Na mesma década de 80, o
Opala passou a contar com suspensão mais eficiente e freios dianteiros a disco
duplo, melhores que os antigos sólidos; com a nova suspensão, o Opala ganhava
em estabilidade e segurança: antes indeciso em curvas oscilantes e arrancadas
fortes, passou a transmitir mais confiança ao piloto. Em 1981 mudava
por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos e forrações internas.
A partir de 1985, recebia vidros
elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento
elétrico, travas elétricas, desembaçador do vidro traseiro, aquecedor interno,
volante com regulagem de altura, pára-choques de ponteiras plásticas, dentre
outros recursos que o mantinham no topo da linha da GM brasileira Já no
modelo 1988 apareciam novas modificações na frente, traseira e interior. Toda
linha trazia faróis trapezoidais, lanternas traseiras tomando toda a largura do
veículo, embora a seção central, onde antes ficava a placa de licença, viesse
em preto nas versões inferiores.
As versões eram renomeadas Opala ou Caravan
SL, Comodoro SL/E e Diplomata SE. Havia ainda
o Opala L, restrito a frota de pessoas jurídicas e governamentais.
No interior as novidades de sempre, novos volantes e grafismos nos
instrumentos, agora com iluminação indireta, e alguns recursos então raros para
o mercado nacional: ajuste de altura da coluna de direção de sete posições, ar
condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro, alarme sonoro para
faróis ligados e temporizadores de faróis, da luz interna e dos controles de
vidros. A partir daí, seguiram vários retoques em detalhes estéticos e
aprimoramentos mecânicos, elétricos e de conforto até o fim da sua produção.
Para o segundo semestre de 1990, o Diplomata SE
deixou de contar com a motorização 4 cilindros, ao passo que o velho 4.100
ganhou aprimoramentos visando economia. Na potência declarada, contudo, houve
um acréscimo de 3 cv, tanto nas versões a álcool, quanto a gasolina. Os
exemplares dessa safra, com motor "biela-longa" e demais
aprimoramentos, no entanto, sem os pára-choques envolventes, diferenciavam-se
dos demais pela ausência de frisos no entorno da lanterna traseira
O último exemplar do Opala foi fabricado no dia 16 de abril de 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão. A
ocasião de seu encerramento mobilizou vários entusiastas e fãs do automóvel a
sair em carreata nos arredores da fábrica em São Caetano do Sul, em protesto a retirada do modelo de linha.
Uma série limitada especial do encerramento da produção do Opala foi
batizada Diplomata Collectors. Foram fabricados em apenas 3 cores: azul
Millos, preto Memphis e vermelho Ciprius,
equipadas com câmbio automático, eram acompanhados de chaveiro com inscrições
douradas, traziam um VHS sobre a
história do Opala e um certificado assinado pelo presidente da GM do Brasil,
tudo dentro de uma pasta de couro. Mesmo nessa versão, a forração em couro
preto era opcional.
Vale
ressaltar que essa série teve 100 exemplares sem numeração especial nos chassis
e frequentemente muitas pessoas pensam (erroneamente) que foram os últimos 100
exemplares fabricados, mas limitaram-se apenas a estar entre os últimos
fabricados. A série Collectors não tem numeração de chassis
sequencial, significando que entre a fabricação de um veículo e outro, foram
fabricados exemplares de outras versões. Porém, todos os exemplares tem
numeração de chassis compreendida entre 107.837 e 108.055- destes, todos são Diplomatas.
Collectors
O último Opala o que aparece no vídeo (CTH-1992 chassi 107904) foi
montado antes da serie Collectors. Por reprovação do controle de qualidade,
entre os defeitos mencionaram que o chassi está gravado de cabeça pra baixo nos
vidros... Portanto ficou na fabrica abandonado. Saiu da fábrica em 98, 99
esquecido pela GM, além disso o carro foi canibalizado/depenado, onde aos
poucos serviu para ceder peças aos clientes em curto prazo ou venderam o
interior entre outras peças... Na remontagem/restauração colocaram bancos do 91
onde aparece com os encostos de cabeça maciços. Os emblemas traseiros foram
colocados de forma errada e na parte de cima do vinco da tampa do porta-malas,
como os modelos 90 para trás. O carro foi emplacado em 98/99 quando finalmente
saiu da fábrica um modelo Diplomata cor Preto Memphis, o mesmo foi
emplacado e cedido pela Chevrolet para o acervo de exposição do Museu
da Tecnologia da ULBRA em Canoas, Rio Grande do Sul.
Atualmente, este exemplar pertence a um ex-funcionário da GM e está em São
Paulo. O último Collectors fabricado que está em circulação
atualmente, no Rio de Janeiro, respectivamente, encontrando-se com um membro do
fórum Opaleiros do Paraná, fabricado em 16 de abril 1992, possuindo cor vermelho
Ciprius conforme várias imagens durante o vídeo de despedida de chassi
final 108.055. O último exemplar fabricado da Caravan (também em 16 de abril de
1992) foi um modelo SL ambulância que hoje está descaracterizada, não sendo
mais ambulância.
A
partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega (fabricado no Brasil de 1992 a 1998) e depois
importado da Austrália até 2012, e a Caravan teve como sucessora a Chevrolet
Omega Suprema (fabricada no Brasil de 1993 a 1996). O Omega foi um grande
sucesso e um carro inovador pra época, mas vendeu bem menos que o Opala,
principalmente devido a concorrência, enquanto o Opala era o único sedã grande
do Brasil com poucos concorrentes de categorias abaixo, o Omega teve um grande
número de concorrentes nacionais de categorias abaixo e dessa vez muitos
importados no mercado, uma vez que o Opala não tinha concorrência dos
importados, pois durante mais de 20 anos era proibido importações de carros no
país, a abertura só ocorreu em 1990 quando Fernando Collor de Melo chegou a
presidência.
Versatilidade
Várias organizações no Brasil adotaram o Opala e a Caravan como veículos
de suas frotas, foram muito usados como viatura de Polícia Civil e
Militar,Guardas Municipais, Carro Oficial da
Presidência da República, Carro Resgate do Corpo
de Bombeiros, Ambulância.
Sua confiabilidade, robustez e facilidade de manutenção, e baixo consumo
de combustível na versão 2.5 gasolina, também fizeram do Opala um dos carros
mais utilizados como Táxi, em sua época.
A mecânica do Opala também serviu de base para vários outros carros esportivos
fora-de-série e réplicas fabricadas artesanalmente, como o Santa
Matilde, Puma GTB e o Fera XK, réplica do
Jaguar XK de 2 lugares.
O Opala é um carro bem sucedido na Stock Car (só Opala) e Turismo, onde o Opala era concorrente
direto do Ford Maverick GT V8.
E em provas de arrancada, onde
cada vez têm-se estabelecidos novos recordes de potência e tempos, tanto em
preparações aspiradas ou turbo alimentados. Em decorrência deste histórico de
corridas, inúmeras receitas de customização surgiram, pela facilidade dos
ajustes e grande disponibilidade de peças de performance. Porém os acidentes
também são frequentes, pela suspensão e geometria do carro antigo.
Uma das muitas façanhas do Opala foi ter estabelecido o recorde
brasileiro de velocidade máxima. em Julho de 1970 na Rodovia Castelo Branco em
São Paulo, o piloto Bird Clemente, a bordo de um Opala 4 portas, bateu o
recorde brasileiro de velocidade, seguindo todos os regulamentos da FIA,
cravando 245,51km/h, bloco do motor, virabrequim, bielas, pistões, eram todos
originais, a única diferença era a taxa um pouco mais elevada, válvulas maiores
e três carburadores Weber. Vinte e um anos depois em 1991, na direção de outro
Opala, o piloto Fábio Sotto Mayor, estabelecia o novo recorde de velocidade, ao
atingir 303,157 km/h, com um Opala 2 portas em um trecho da Rodovia
Rio-Santos.O carro também preparado de motor, tinha a
frente em cunha e aliviado de peso, o que favorecia o desempenho.
Cultura
O Opala é um carro luxuoso,
com mecânica confiável. Graças a tais características, tornou-se objeto de
desejo de muitas pessoas, sendo um dos mais cultuados automóveis brasileiros de
sua época e com vários clubes dedicados ao modelo ainda hoje. São inúmeras as
aparições de diversos Opalas em filmes, novelas, livros e músicas. Dentre os
filmes, destaca - se Muito Gelo e Dois Dedos d'Água, onde
um Opala de Luxo vermelho vira um dos personagens principais e
também Nossa Vida Não Cabe Num Opala.
Motorizações
Quatro cilindros
Aos primeiros anos do Opala, o motor quatro cilindros de 2509 cm³
(153 pol³) basicamente era uma versão 4 cilindros do StoveboltAmericano.
Originalmente desenvolvido para equipar a linha básica do Chevrolet
Nova de 1961.
Em 1974, com o objetivo de
conferir maior suavidade ao Opala, o motor 4 cilindros recebeu alguns
aperfeiçoamentos, a saber: aumento do diâmetro dos cilindros, com pistões mais leves, bielas mais longas, virabrequim com
menor curso, e volante com maior massa. Com isso, a cilindrada foi ligeiramente
reduzida para 2474 cm³ (151 pol³), tendo menor giro.
Este motor ainda passou por mais alguns refinamentos, caracterizando-o
como 151-S, com novo coletor de admissão de alumínio, carburador de corpo duplo. Essas alterações visaram tornar o motor
mais eficiente na opção SS.
Também foi oferecida a opção do álcool como combustível, um biocombustível de menor poder calórico, mas que produz mais potência
que a gasolina por aceitar uma taxa
de compressão mais elevada, além de ser menos poluente. Com isso, os Opalas 4
cilindros a álcool obtiveram acelerações mais rápidas e velocidade final
superiores aos modelos a gasolina.
Para
manter uma distinção entre as séries de motores, a GM tinha por costume aplicar
uma pintura de diferentes cores aos motores em determinadas épocas, como o
verde, que indicava que o motor era o 151-S com carburação Weber 446 com corpo
duplo, o azul, que indicava o motor 151 com carburador Solex H40 de corpo simples, e o amarelo, que indicava
o motor a álcool com carburador Solex H34 de duplo estágio
Motor | Descrição | Potência líquida | Torque | Fabricação | Combustível | Carburador |
---|---|---|---|---|---|---|
153 | 4 cilindros 2.5L | 80 cv a 3800 RPM | 18 kgfm a 2600 RPM | 1968-73 | Gasolina | 228 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 82 cv | - | 1974–77 | Gasolina | Solex H40 |
151-S | 4 cilindros 2.5L | 98 cv a 4800 RPM | 19,8 kgfm a 2800 RPM | 1971–80 | Gasolina | Weber 446 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 88 cv | - | 1985–88 | Gasolina | Solex H34 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 90 cv | - | 1988–90 | Gasolina | 3E |
151 | 4 cilindros 2.5L | 92 cv | - | 1991–92 | Gasolina | 3E |
151 | 4 cilindros 2.5L | 103 cv | - | 1980–84 | Etanol | Solex H34 |
151 | 4 cilindros 2.5L | 112 cv | - | 1985–92 | Etanol | Solex H34 |
Seis cilindros
O motor de seis cilindros de 3.8L (230 pol³) utilizado no Opala deriva da 3a geração do veterano Stovebolt. Tinha por características um bloco leve, e sete mancais no eixo virabrequim. Originalmente destinava-se a alguns modelos da GM Americana, dentre eles: Chevrolet Nova, Impala, Chevelle, Camaro, e alguns utilitários leves.
No Brasil, este motor seguiu passando por várias atualizações e,inclusive após o encerramento da produção do Opala.
Logo em 1970, adotou virabrequim de maior curso, elevando seu deslocamento para 4.1L (250 pol³). Posteriormente, ao longo do tempo, recebeu pistões mais leves e bielas mais longas.
A Chevrolet desenvolveu em 1974, o motor 250-S, onde uma leve preparação era conferida ao motor 4100, como tuchos mecânicos, carburador duplo, comando de válvulas com maior duração de abertura, e também taxa de compressão mais elevada. Porem perderia em potência pro maverick quadrijet,que veio após a versão GT.
Oferecido opcionalmente, este 250-S mais agressivo foi homologado para a antiga Divisão 1 da CBA, com taxa de compressão 9,2:1. Havia versões mais comuns do 250 com taxa de compressão de 7,8:1 e 8,5:1, mas todos poderiam ser vendidas normalmente ao público em concessionárias GM, sua principal desvantagem era o câmbio de transmissão que vinha de fabrica com apenas 4 velocidades tanto na versão manual quanto automático.
Este motor e suas variantes, equiparam também o Chevrolet Omega, os utilitários Chevrolet Bonanza, Chevrolet Veraneio, as pick-ups Chevrolet A20, Chevrolet C20 e Chevrolet Silverado, e alguns utilitários pesados, como o caminhão A60 (canavieiro), neste último com capacidade cúbica elevada para 4.8L/292pol3.
Motor | Descrição | Potência líquida | Torque | Fabricação | Combustível | Carburador |
---|---|---|---|---|---|---|
230 - 3.8 | 6 cilindros 3.8L | 125 cv a 4000 RPM | 26,2 a 2400 RPM | 1968–71 | Gasolina | - |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 130 cv a 4000 RPM | 29 kgfm a 2400 RPM | 1971–75 | Gasolina | - |
250-S - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 171 cv a 4800 RPM | 32.5 kgfm a 2600 RPM | 1976–80 | Gasolina | - |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 132 cv | - | 1980–84 | Gasolina | - |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 132 cv a 4000 RPM | 30,1 kgfm a 2000 RPM | 1985–90 | Etanol | Solex H34 |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 132 cv a 4000 RPM | - | 1985–89 | Gasolina | DFV 446 |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 121 cv a 3800 RPM | 29,0 kgfm a 2000 RPM | 1991–92 | Gasolina | Solex 3E |
250 - 4.1 | 6 cilindros 4.1L | 141 cv | 32, 8 kgfm a 2500 RPM | 1991–92 | Etanol | Solex 3E |
Observações Potência liquida é medida estando o motor como se estivesse
funcionando no carro, com escapamento, filtro de ar, alternador gerando e
corrente e tudo mais. É a potência real do motor, porém ainda existem as perdas
geradas pelo conjunto de transmissão do veículo.
Se a potência fosse medida de maneira bruta diretamente no motor sem nenhum de
seus agregados como correias, hélice do motor (ventoinha), seria maior que a
indicada nas tabelas acima.
Fonte: internet.
Mas vamos ao que
interessa, fotos.
Gostaria de fazer uma postagem com fotos de
cada ano e de cada carro assim como fiz com o Chevrolet Corvette (clique aqui
para ver a primeira
parte: http://blogdoski.blogspot.com.br/2016/05/chevrolet-corvette-primeira-parte.html) mas confesso que não sou tão expert em Opala como sou em carros
americanos da década de 50 e 60, então, como não encontrei alguns modelos de
ano específicos, resolvi colocar apenas as fotos para apreciação, tem desde Opalas originais a até Opalas de arrancada.
Espero que gostem
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