Não
meus amigos, eu não abandonei o blog...
Os
mais assíduos leitores do blog já perceberam que há alguns meses atrás, eu
postava em média, uma matéria por dia no blog (as vezes, até duas), mas nesses
últimos meses tenho postado uma por semana (e olha lá!), devido a correria do
dia-a-dia.
Eu
confesso, não tenho tido tempo de postar muita coisa, estou trabalhando 14
horas diariamente (sem contar o tempo do trajeto de ida e volta) e não me resta muito tempo para ficar no computador, embora tenha muita vontade de ficar postando fotos de carros antigos, eu prefiro esperar para fazer uma postagem bem feita, se
for para simplesmente fazer uma postagem mal feita e na correria, prefiro não fazer...
Mas
para me redimir, decide fazer uma postagem sobre um movimento que assim como o
Hot Rod, surgiu do espirito de mudança e se tornou um modo de vida de algumas pessoas...O Lowrider.
Um
carro classificado como Lowrider, nada mais é do que um carro com o sistema de suspensão modificado e que anda tão junto ao
chão quanto possível.
Alguns são desenvolvidos
apenas para baixarem a suspensão, outros para eventos e competições de saltos e
alguns apenas para desfilarem.
Admiro tanto esse tipo de carro que a primeira postagem que fiz no blog foi exatamente sobre um Chevrolet 1951 conversível em estilo Lowrider (clique aqui para ver: http://blogdoski.blogspot.com.br/2016/04/para-iniciar-vou-postar-algumas-fotos.html)
Admiro tanto esse tipo de carro que a primeira postagem que fiz no blog foi exatamente sobre um Chevrolet 1951 conversível em estilo Lowrider (clique aqui para ver: http://blogdoski.blogspot.com.br/2016/04/para-iniciar-vou-postar-algumas-fotos.html)
Atualmente
se usa mais a suspensão hidráulica,
mas mesmo assim os mais saudosistas preferem retiram as molas da suspensão
deixando o carro praticamente rente ao solo. A cultura Lowrider surgiu
nas periferias dos Estados Unidos,
na divisa com o México.
Naquela época, os jovens descendentes de imigrantes mexicanos (e alguns
latinos), não tinham dinheiro para comprar um carro do novo, então recorriam a
carros usados que eram vendidos por um preço bem convidativo e geralmente eram
carros grandes, que pudessem levar toda a família.
Para se destacarem, alguns
queriam rebaixar seus carros e para isso faziam uso de uma artimanha um tanto
interessante:
Eles colocavam sacos de
areia ou de pedra, dentro do porta malas do veículo, (confesso, já fiz isso com meu antigo Impala) deixando o carro o mais
baixo possível, dando assim origem ao Lowrider.
Em 1958, nos
estados unidos, mais precisamente no estado da Califórnia várias customizações
de automóveis foram proibidas pelas autoridades locais, impedindo então de
usarem carros rebaixados cuja a lataria não podia ultrapassar o centro da
calota, a fiscalização na época media apenas a altura (me lembrei do filme
American Graffiti, onde um guarda para o Ford 1932 de John Milner e pergunta a
ele se a frente “daquela coisa” não estava baixo demais e ele responde: Não
senhor, está como manda a lei). Mas da necessidade surgem as ideias e em 1959, um customizador chamado Ron Aguirre desenvolveu uma
forma de (como posso dizer) burlar a lei.
Ele usou equipamentos hidráulicos e válvulas
retiradas de um bombardeiro B-52, e desenvolveu um sistema que permitiria mudar
a altura dos carros pelo simples acionar de um botão!
Assim, em 1959, surgia em Los Angeles o que
seria a característica mais marcante do lowrider, a capacidade de abaixar o
carro e quando necessário, voltara a altura normal.
Com isso, as inovações foram aparecendo e os
Lowriders não só encostavam a carroceria no solo, mas também executam manobras
como saltos ou andar em 3 rodas (Three Wheel Motion), existem também
competições especializadas para medir qual a altura o carro chega.
Hoje em dia, pouca coisa mudou. No Brasil os
Lowriders são um número pequeno, mas que por onde passam despertam a
curiosidade de quem nunca viu. O Car clube Vida Real, liderado por
"Tatá", provavelmente é o primeiro clube de Lowrider no brasil.
O lowrider tem como características básicas carros das décadas
de 50 a 70 (Geralmente Chevrolet Impala) sem nenhum tipo de custumização
externa, com exceção da pintura, da capota conversível e das rodas raiadas (as
mais usadas são aro 13). A suspensão do Lowrider não é a ar, mas sim hidráulica
e é alimentada por bombas hidráulicas e pelas baterias que vão no porta-malas
(geralmente 8 ou mais) e o dono do carro controla a suspensão com um conjunto
de chaves que controlam a altura de cada roda do carro, sendo possível fazer o
carro pular ou andar sobre 3 rodas. Hoje em dia muitos rappers americanos
agregam aos veículos rodas banhadas a ouro, diamantes em outros detalhes, ou
até mesmo pintura do motor banhada a ouro, mas que também podem ser confundidos
com alguns outros estilos de cultura, como DUB ou Custom.
Outra vertente do Lowrider são os Bombs
Os Bombs são carros e pick-ups geralmente dos
anos 20 até meados de 50 derivados dos Lowriders, porém, são construídos com um
propósito.... Desfilar.
Recapitulando então:
Lowrider não é modinha, é uma cultura e um
estilo de vida.
Nem todo carro rebaixado é um Lowrider.
Nem todo Lowrider pula ou anda em três rodas.
A maioria dos Lowrider tem pintura e detalhes como rodas e interior muito chamativos, mas nem todos precisam seguir essa tendência.
Lowrider não é carro com suspensão a ar.
Entendido tudo, vamos ao que interessa, as fotos.
Abaixo você vai deleitar seus olhos com mais de
100 modelos de carros Lowrider, espero que gostem...
Muito legal!!! comprei mantas mexicanas e caveiras para decorar o retrovisor no site http://www.varalatelie.com.br/
ResponderExcluirficou muito legal.
Legal amigo, manda fotos do carro quando estiver pronto.
ExcluirPessoal, fica a dica do site acima para quem quiser dar uma olhada.