Geralmente, nas minhas postagens, costumo colocar 50, 80,
100 ou mais fotos de carros antigos, porém, essa vai ser diferente, vai ter
poucas fotos, mas em compensação, vamos tratar de um assunto que está deixando
muita gente com uma dúvida cruel hoje em dia.
Compensa restaurar um carro antigo nos dias atuais?
Conversando com um amigo no trabalho, ele me fez
exatamente essa pergunta e percebo que nos grupos dos quais faço parte nas
redes sociais, essa é uma pergunta frequente, para a qual, muitas pessoas estão
procurando uma resposta e acabam ficando com mais dúvidas do que com certeza.
Não sou nenhum expert em carros, mas sou um verdadeiro
fanático, totalmente louco por carros antigos. Acordo, trabalho e vou dormir
pensando em carros antigos (e ouvindo Rock´n Roll dos anos 50 e 60) e desde que
me conheço por gente, leio tudo o que é relacionado a carros antigos, já
restaurei e vendi dois, então, acredito que um pouco de conhecimento para dar
algumas dicas e sugestões, eu tenho.
Meu pai junto ao Impala 1968, o primeiro carro antigo que restaurei.
O segundo carro antigo que restaurei, um Dodge 1957 antes de ser restaurado.
O Dodge 1957 após a restauração.
Quase sempre, quem vai se aventurar a restaurar um carro
antigo, sonha em encontrar um carro de garagem, que está guardado há anos,
sendo conservado pelo seu zeloso proprietário que já não tem mais condições de
manter o carro devido a sua avançada idade e com muita dor no coração deseja
vendê-lo, para, com seu valor, poder aproveitar e curtir o restante da sua vida.
Eu mesmo encontrei um assim, só precisei pintar, refazer os poucos cromados que
tinha e a tapeçaria dos bancos, mas isso, há mais de 20 anos.
Isso é lindo em pensamento, mas na realidade, hoje não é
bem assim.
Nos Estados Unidos, berço da indústria automotiva, ainda
é muito fácil encontrar verdadeiras joias guardadas em garagem e quando você
encontra uma delas, o preço muitas vezes é menor do que um carro popular e o
carro em questão está em ótimas condições, podendo muitas vezes, voltar a funcionar
apenas com a troca de bateria, algumas peças simples e um pouco de gasolina.
Cord 1941, completo em detalhes e de fácil restauração.
Já no Brasil, o cenário é bem diferente.
Se você procura um carro das décadas de 10, 20 ou 30 para
restaurar, se prepare, pois provavelmente o que você vai encontrar é uma
carroceria em estado bem avançado de deterioração, muitas já sem documentos e
com várias peças trocadas durante os anos, para que conseguisse rodar o máximo
possível.
Já vi vários Ford de 1928 a 1931, por exemplo, com
lanternas de Jeep, rodas adaptadas de carroças, radiador de trator e direção de
caminhão.
Não estou falando de um Rat Rod, nem de um Hot Rod, mas
sim de um carro que durante os anos, por falta de peças e pelo desejo do proprietário
em manter o carro em funcionamento, foi sendo modificado com as peças que
estavam à disposição e muitas vezes, essas peças, nem mesmo eram de carros.
Carro da década de 20.
Carro da década de 20, ou o que sobrou dele.
Ainda existem carros dessa época em condições de
restauração? Sim, mas a grande maioria já está em poder de negociantes e muitas
vezes, o valor pedido por eles é mais do que o “bolso” pode pagar (lembrando
que é para restaurar e não já restaurado, mas vamos abordar esse assunto mais
adiante). O Brasil é enorme e existem ainda muitas surpresas guardadas em
garagens, aqui mesmo na cidade vizinha tem um Ford 1929 totalmente original,
tudo nele é original, desde a forração do banco (que provavelmente quando
alguém sentar irá rasgar), até a mecânica, ainda funcionando, com a opção de
acionamento do motor por manivela, guardado na garagem de um senhor de uns 90
anos.
Ele não vende não troca e não doa o carro que deve estar
parado na garagem dele desde a década de 70, mas tenho certeza que já deve ter
uma dúzia de colecionadores de olho nesse carro, só esperando a passagem desse
senhor para o outro plano espiritual, para poderem ir atrás da família e tentar
comprar o carro.
Também existem muitos que não estão em condições tão
excepcionais assim, mas que ainda tem condição de restauro, porém, como disse
antes, muitas vezes o preço não é um valor que compensa, tem que pesquisar e procurar
muito, pois ainda existem pessoas que não são ligadas ao meio antigomobilista
que ainda vendem esses carros simplesmente pelo peso (recentemente vi um Fiat
Topolino, aparentemente dos anos 30 em cima de um caminhão de sucata, entrando
na siderúrgica situada na estrada que vai da minha cidade até a cidade vizinha
e olhando de longe, acredito que até daria para restaurar o carrinho).
O mesmo pode-se dizer em respeito aos carros da década de
40, pois devido à segunda guerra mundial, esses carros pararam de ser
produzidos por alguns anos e poucos deles ainda são facilmente encontrados em
condições de restauração, e os que estão em boas condições, também não são
baratos.
Carro da década de 40, os coupe são os mais raros de se encontrar.
Carro da década de 40, os coupe são os mais raros de se encontrar.
Já se você procura por um clássico americano da década de
50, daria o conselho de começar a procurar pelos modelos pré 1955, que foram
importados em quantidade satisfatória para o Brasil (muitos até usados como
taxi), devido a uma melhora na economia americana e dos países que saíram
“vitoriosos” após a segunda guerra mundial.
Por que digo pré 1955? Porque é muito mais fácil você
encontrar um Chevrolet 1951, por exemplo, do que o mesmo carro do ano de 1957,
devido à lei que proibia a importação de carros, criada na década de 50 para
incentivar o desenvolvimento da indústria nacional.
Chevrolet Impala1958, no Brasil raro de se encontrar para restaurar.
Já os modelos da década de 60 até 80, importados, você
vai encontrar alguns modelos que provavelmente não será o Dodge Charger RT 1970
que você tanto sonha em restaurar, mas com sorte, você ainda pode encontrar uma
Mercedes Benz, um Impala, um Buick Skylark, um Mercury Cyclone e talvez, quem
sabe, até um Cadillac, mas provavelmente, dependendo do modelo, o preço vai ser
exorbitante.
Mercury Cyclone da década de 60.
Chevrolet Impala da década de 60.
Já outra opção para quem quer ter seu primeiro antigo de
fácil restauração para diversão e passeios com a família e não pretende vender
a casa para realizar esse sonho, são os modelos nacionais da década de 60 a 80
que ainda existe em grande número para serem restaurados, mas fique atento,
muitas vezes, mesmo sendo um carro nacional de fácil troca de peças, a
restauração não vale o custo que você vai ter no final.
Modelos nacionais da década de 60 a 80, Chevrolet Opala ainda restaurável.
Modelos nacionais da década de 60 a 80, Chevrolet Opala, qual sua opinião, ainda é um modelo restaurável?
Modelos nacionais da década de 60 a 80, Dodge Dart.
Modelos nacionais da década de 60 a 80, Chevrolet Opala.
Modelos nacionais da década de 60 a 80, VW Fusca.
Na verdade, a questão seria uma equação simples:
Encontre um carro a ser restaurado, avalie o valor de
mercado desse carro já restaurado e não gaste na restauração, mais do que o
valor de mercado desse carro, assim, se você tiver que vender o carro por algum
motivo, não perderá dinheiro.
Parece simples, mas muitas vezes, temos outros fatores
que interferem nessa equação.
Então, antes de responder a pergunta dessa postagem,
vamos pensar em algumas questões para melhor entendimento:
Qual o motivo de você querer restaurar um carro antigo?
Como disse, existem vários motivos e vamos exemplificar
alguns:
Motivo emocional:
Seu ente querido faleceu e deixou para você de herança um
lindo e enferrujado Cadillac Coupe De Ville do ano de 1955, há anos parado na
garagem que você nem lembrava que existia. E agora, o que fazer? Restaurar ou
vender como está?
Se por motivos emocionais, você optar pela restauração,
tem que levar muitos fatores em consideração, por exemplo, o citado Cadillac
acima, é um carro americano, suas peças, na grande maioria, terão de serem
importadas, pois não existem exemplares para retirada de peças em ferro-velho
ou desmanches aqui no Brasil, se ele está totalmente original (mecânica,
tapeçaria, pintura, acessórios, etc.) será quase que um pecado você modificar
esse carro (nada contra, mas, eu já vi Cadillac com motor seis cilindros de
Opala).
Cadillac Coupe De Ville do ano de 1955.
Aí você começa a avaliação do trabalho de restauração a
ser feito e para o carro ficar em condições de uso como saiu da fábrica em
1955, você terá que refazer por completo o motor (uma coisa eu aprendei nesses
anos, lendo sobre carros antigos: Se o proprietário parou de usar o carro foi
por algum motivo e geralmente é por conta do motor), refazer o câmbio
automático (cuja peças terão de serem importadas ou dependendo o caso, até
comprar um câmbio novo), trocar todo sistema de suspensão e freios (isso
inclui, molas, flexíveis, amortecedores, buchas, pivôs, e muitas outras peças),
comprar pneus novos (e com certeza você vai querer colocar pneus com banda
brancas originais e não aquele que a banda branca é vendida separadamente),
refazer por completo o interior (com o tecido na cor e no padrão de fábrica que
terá que ser importado também), refazer os cromados (se estiverem em condições
de serem cromados, se não, terá que importar itens novos que podem ser desde os
para-choques até os botões dos acessórios do painel de instrumentos), refazer
as partes podres da carroceria (dependendo do estado, algumas podem não ter
restauração, mas hoje em dia você tem a opção de importar a peça já pronta),
pintar todo o carro, refazer a parte elétrica, revisar ou colocar um ar
condicionado novo e revisar ou colocar as máquinas dos vidros elétricos novos,
isso sem mencionar opcionais como autronic eyes que vão encarecer ainda mais o
projeto de restauração ou os vidros, pois estou imaginando que todos estejam
intactos (se tiver algum vidro curvo quebrado, pode adicionar mais alguns
trocados a conta).
Nesse ponto eu só vejo cifrões, cifrões e mais cifrões
passando em frente aos meus olhos.
Cadillac Coupe De Ville do ano de 1955.
Tudo bem, você já é um empresário muito bem sucedido e
tem condições de restaurar esse carro, pois bem, tenha em mente que você não
vai conseguir essa restauração em um mês, pode esquecer esses programas de TV
por assinatura que fazem a restauração de um carro desses em uma semana, aqui é
o Brasil e uma restauração dessas, numa oficina capacitada (já temos várias no
Brasil) com uma equipe qualificada e com responsabilidade, um projeto desses
vai levar no mínimo, um ano para ser bem executado.
Agora, vamos imaginar que você é uma pessoa que ganha,
vamos dizer uma renda de 2.000, 00 reais ao mês, tem dois filhos adolescentes
que vão fazer faculdade e você pretende ajudá-los financeiramente a realizar
esse sonho e tem que manter as contas da casa somente com a ajuda da sua esposa
que tem a mesma renda mensal sua.
Aí meu amigo, a coisa complica um pouco. Você vai conseguir
restaurar um carro desses? Provavelmente vai, mas não vai ser sua prioridade e
provavelmente a restauração vai se estender por longos e longos anos (os quais
você vai se perguntar muitas vezes: Por que não vendi esse carro?) e não digo
isso para desanimar você e sim por experiência própria (levei 09 anos para
restaurar o meu do ano de 1957).
Motivo financeiro:
Muito bem, assisti na TV por assinatura alguns programas
onde algumas oficinas compram carros antigos enferrujados, restauram em duas ou
três semanas e vendem, obtendo o dobro do valor investido neles.
Sensacional, vou fazer isso também. Mas será que dá
certo? Pode ser que sim, pode ser que não, isso vai depender muito do que você quer
fazer.
No Brasil estou vendo há anos, empresas especializadas em
restauração de carros antigos, criando verdadeiras obras de arte sobre rodas
que sinceramente, eu não teria coragem de rodar com eles nas nossas ruas,
simplesmente, compraria para deixar em exposição. Primeiro pela qualidade da
restauração, depois pelo preço pago por ele. Estou vendo carros para venda que
são verdadeiras raridades a preços que varia de R$ 500.000,00 reais a R$ 1.500.000,00
de reais ou mais, porém alguns desses os anúncios já fizeram aniversários em
sites de venda e não tem negócios a vista.
O problema é que o Brasil não está passando por um
momento bom em sua economia e isso reflete muito nos sonhos das pessoas, que
até poderiam comprar um carro antigo (no ano de 2016) já restaurado, mas
preferem guardar o dinheiro para alguma emergência econômica que possa vir
surgir futuramente.
Mas também já vi algumas oficinas pequenas que só
conseguem fazer dois ou três carros por vez, devido ao espaço físico, venderem
seus carros assim que acabam de serem restaurados, por preços convidativos e
até mesmo fazendo um parcelamento para o pagamento ou troca por outro veículo
mais atual do mesmo valor.
Isso pode dar certo, pois muitas vezes a pessoa possui
dois carros atuais em casa e acaba trocando um deles pelo carro antigo já
restaurado que tanto sonhou, nesse caso, vale a pena restaurar um carro antigo
para venda, lembrando da equação que mencionei acima.
Não se iluda na questão de que você vai encontrar uma
mina de ouro que vai garantir com a sua restauração e venda o lucro da sua
oficina pelo resto da vida, pois no Brasil, encontrar um carro raríssimo como
uma da Mercedes-Benz 300 SL com chassis de alumínio (feitas apenas 29 unidades)
ou um Dodge Charger Daytona de 1969 com motor V8 Magnum 440 (503 unidades
produzidas) é o mesmo que encontrar uma agulha num palheiro.
Mercedes-Benz 300 SL com chassis de alumínio.
Dodge Charger Daytona de 1969 com motor V8 Magnum 440
Dodge Charger Daytona de 1969 com motor V8 Magnum 440
Por isso, como disse acima, esqueça esses programas
americanos que encontram esse tipo de veículos e restauram em um mês, aqui no
Brasil, até os carros mais raros vão custar uma pequena fortuna (e valem mesmo)
para serem restaurados e depois da restauração, como já mencionei também acima,
você pode levar anos até encontrar um comprador disposto a pagar o preço pedido
e essa espera pelo comprador certo, se a oficina não tiver os recursos
necessários para se manter, pode até “quebrar” sua oficina (financeiramente
falando).
Novamente, não quero nem desanimar, nem desencorajar
ninguém, como já disse o Brasil é enorme e esconde muitas surpresas, como
recentemente a aparição num evento em São Paulo do Opala Las Vegas, um protótipo
do Salão do Automóvel de 1972 que muitos davam como desaparecidos e
outros até como destruído. Sendo assim, quem sabe você não tira a sorte grande
e encontra em algum galpão de alguma fazenda por aí o Opala Águia (Apresentado
no Salão do Automóvel de 1972 juntamente com o "Las Vegas") cujo o
paradeiro ainda é desconhecido (existem relatos de que foi encontrado, está
pintado de azul e com muitas modificações, porém, até hoje, há dúvidas se
realmente é o Opala Águia verdadeiro) ou um Auto-Drews de 1954 (feito pela
Auto-Drews Ltda de Curitiba PR) ou até mesmo o único exemplar do Centaurus de
1961 (um carro construído totalmente no
Brasil, mais precisamente em Campina, SP e que muitos dizem que após ser
apresentado ao público no II Salão do
Automóvel o projeto foi abandonado e o protótipo destruído...Será mesmo?).
Protótipo
do Opala Las Vegas 1972.
Protótipo
do Opala Águia 1972.
Protótipo
do Opala Águia 1972.
Auto-Drews de 1954.
Centaurus de
1961.
Centaurus de
1961
Paixão por carros antigos:
Esqueça tudo o que você leu nesse texto até esse ponto.
Se o motivo da restauração for à paixão pelo carro
antigo, meu amigo, você não vai levar nada disso que está escrito acima em
consideração.
Não importa se você tem condições financeiras para
restaurar um carro antigo, você vai dar um jeito, vai comprar o carro e
restaurar, mesmo que levem 5, 10, 15, 20 anos ou mais para terminar essa
restauração, você vai restaurar esse carro sempre com um sorriso no rosto.
Conheço uma pessoa que está restaurando seu carro antigo pela segunda vez, sem
sequer ter terminado a primeira restauração (?). Explico: Ele começou a
restaurar o carro pela parte da lataria (carroceria, para-lamas, capô, etc.) e
foi fazendo aos poucos, conforme a condição financeira permitia, depois passou
para outros detalhes do carro e tudo isso demorou cerca de 10 anos e quando
estava finalmente terminando, devido ao mau armazenamento de algumas peças da
carroceria (como capô, para-lamas e outros) as mesmas acabaram oxidando, por
estarem sem um fundo para pintura (primer) e a restauração foi iniciada
novamente, mas você acha que ele desistiu? Claro que não.
Em restauração há mais de 10 anos.
A paixão por carros antigos, não tem explicação, é como a
paixão por animais, se você tem fanatismo por cachorro, você vai querer de
qualquer jeito ter um cachorro, cuidar dele, alimentá-lo somente com o melhor,
passear com ele, etc. E com o carro antigo é a mesma coisa, se você puder e
tiver condições, provavelmente terá mais de um carro antigo na garagem. Se
gosta de cuidar pessoalmente dos seus carros, mexer na mecânica, fazer os
consertos com as próprias mãos, provavelmente você um dia irá ter sua própria
oficina e se tiver empenho, talvez isso se transforme de um hobby em um negócio
promissor.
Nesse sentimento, o dinheiro fica em segundo plano, você
não vai restaurar um carro antigo para tentar ganhar dinheiro com a sua venda,
mas sim, para realizar seu sonho, sua paixão, mas, se você recebeu uma proposta
irrecusável pelo seu carro antigo e o vendeu e lucrou com isso, com certeza
você vai usar esse dinheiro para procurar outro carro antigo para restaurar,
isso é viciante.
Agora digo por experiência própria, é fácil restaurar um
carro antigo? Não, como disse anteriormente, várias vezes você vai se
perguntar: o que estou fazendo, por que não vendo tudo isso do jeito que está?
Mas uma coisa eu posso afirmar, é uma experiência única,
é uma fonte de novos amigos que você vai conhecendo a cada dia em que você vai
procurar uma ou outra pecinha para seu carro, é muito gratificante, mas não se engane
muitas flores também tem espinhos, então vai ter preocupações? Sim, claro que
vai, mas no final, você poder entrar e dirigir um carro que estava fadado há
terminar seus dias como um monte de sucata e agora, ele torce os pescoços das
pessoas para admirá-lo, por onde ele passa, não tem preço.
Então, respondendo a pergunta título dessa postagem, se
compensa restaurar um carro antigo nos dias atuais?
A resposta, você decide, mas na minha opinião a resposta
é sim.
Não importa o motivo, tenho certeza, você vai se
divertir, vai sofrer, vai sorrir, vai se frustrar, vai se surpreender, vai se
emocionar, vai conhecer um monte de “malucos” como você e no final, o mais
importante, vai ter vivido tudo isso e é isso que mais vai valer a pena.
Diz-se que todo homem (ser humano),
antes de morrer (corpo físico), deve “plantar uma árvore,
ter um filho
e escrever um
livro”.
Se eu pudesse reescrever essa frase eu diria que todo homem antes de morrer deve, plantar uma
árvore, ter um filho, escrever um livro e restaurar um
carro antigo.
Então, o que está esperando para ir atrás do seu?
Cara Muito bom seu artigo.
ResponderExcluirEu tava pensando em desistir da minha Caravan( tava fazendo aos poucos por causa do $$$), passei pelas fases da preocupação, da dor de cabeça pra achar algumas peças e com o tempo vc vê ela ficando arrumada e bate um orgulho.
Na Minha compensa Sim!!!
Edilson, obrigado... O Objetivo principal do blog é levar um pouco de conhecimento para as pessoas que gostam de carros antigos e incentivar cada vez mais as pessoas a realizarem seus sonhos de colocar de volta nas ruas suas máquinas... Fico feliz em ter ajudado...
ExcluirDe Nada.
Excluirgosto muito de suas postagens!
É a maldita ferrugem nas veias.kkk ótimo artigo. Estou tentando dar vida a uma a Chevrolet Brasil 60 hot rod e já pensando num novo projeto.
ResponderExcluirmuito bom seu artigo!! eu já tenho o meu e estou a 2 anos restaurando com as próprias mãos, realmente eu já tenho quase uma oficina em casa kkk
ResponderExcluirÉ uma Mercedes Benz 250 ano 1982 chassi w123
Grande abraço!!
Excelente
ResponderExcluirBrother, excelente seu blog sou loko com carros antigos mas ainda nao tive oportunidade e nem dinheiro para comprar uma lataria. Mas um dia quem sabe. Enquanto isso fico sonhando e pesquisando os modelos e raridades...
ResponderExcluirParabéns continue sempre
ResponderExcluirQue artigo bacana :) Eu to nesse meio ai rsrsrs Emprego bom, mas casa pra pagar, carro da muié pra pagar, filha de 15 anos, e me meti a comprar um Maverick 76 :P O Dono precisou de dinheiro, e pro meu bem e para o dele, era oque eu tinha na mão. Comprei e irei continuar o trabalho dele. Estrutura boa, pintura 80% com detalhes pra arrumar, mecanica em ordem, uso o carro pra ir pro trabalho, levar filha na escola, usando dia dia mesmo. Sem dó. Estou apaixonado, e todo dia penso no que irei mexer nele até ficar "perfeito". Abraçosss
ResponderExcluir